Patrono

Maximiliano Schubert


          Nascido na província da Saxônia, Alemanha, em setembro de 1867, emigrou em 1889 para Joinville, onde se casou com a jovem Paulina Hannemann. De lá passou ao Itapocú, atraído pelas boas notícias de terra e clima bons.

          Começou trabalhando na construção da estrada Itapocu-Hansa. Requereu neste lugar um lote, um terreno plano, que por muitos anos serviu de porto de embarque dos colonos destinados a Hansa-Humboldt.

          Daquele ponto em diante o rio Itapocú tornava-se navegável, desembaraçado das anteriores Itoupavas. Assim se desenvolveu estabelecendo-se com pequena venda e uma fábrica de banha e de salsichas (ramos nos quais era especializado). Passou a fabricar açúcar e aguardente.

          Pelo seu prestígio e competência funcionava como zelador da estrada e foi Conselheiro Municipal.

          Quando sobreveio a adjudicação de Jaraguá ao Paratí, recebeu desta municipalidade, aos 14 de novembro de 1896, a nomeação para intendente municipal. Deve ter sido homem de largo prestígio, pois nos tempos de conflito entre Paratí e Joinville, em torno da posse de Jaraguá, foi designado para recolher os impostos municipais por Joinville.

          Schubert passou os três últimos anos de sua vida enfermo, falecendo aos 20 de setembro de 1913, sendo sepultado no 1°. Cemitério hoje à rua Roberto Ziemann, para o qual Julio Verch doara 2.500m² de terreno.

          Na estrada municipal, contígua às terras da antiga Tifa Schubert, ergue-se hoje uma escola com seu nome "Escola Municipal de Educação Básica Max Schubert", homenagem ao 1°. intendente do Itapocú.

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